Dia 13 de maio de 2018, a AACCSP faz 20 anos.
A Associação Amigos do Centro Cultural São Paulo completa 20 anos de contribuição à cultura, construindo pontes capazes de promover relações positivas entre o Centro Cultural São Paulo e o seu público.
São duas décadas de funcionamento estabelecendo relações construtivas, transformadoras e ao mesmo tempo diversas, proporcionando a qualificação e promoção de um dos mais importantes equipamentos da cidade de São Paulo. São ações que contribuem para a preservação e difusão de acervos histórico-culturais, além da viabilização de projetos educativos, comunicativos, artísticos, socioculturais e demais áreas de atuação do CCSP. Todas essas ações são possíveis graças à viabilização de projetos através da captação de recursos financeiros, patrocínios e parcerias.
São duas décadas onde a AACCSP pôde contar com a experiência de seus diretores, conselheiros, funcionários e seus mais de 80 fundadores que contribuem para que a Associação se tornasse o que é hoje.
Desde a sua fundação, a Associação desenvolveu inúmeros projetos com destaque para a preservação e difusão do patrimônio histórico-cultural da cidade, como “Camargo Guarnieri – 3 Concertos para Violino”, que destaca a importância do compositor Camargo Guarnieri (1907-1993) para a música clássica brasileira ou a “Missão de Pesquisas Folclóricas – Cadernetas de Campo”, um DVD que apresenta 21 cadernetas digitalizadas da Missão idealizada por Mário de Andrade quando esteve à frente do Departamento de Cultura de São Paulo, entre 1935 e 1938, com o objetivo de registrar manifestações folclóricas nos estados do Norte e Nordeste do Brasil.
Programação
dia 22/5 - DEBATE
20 anos antes e depois: a cultura numa instituição como a nossa
Uma conversa com os amigos do Centro Cultural São Paulo
Convidados: Carlos Augusto Calil (cineasta, ex-diretor do CCSP e ex-secretário de Cultura de São Paulo), Ana Helena Curti (produtora executiva), Ricardo Ohtake (arquiteto e presidente do Instituto Tomie Ohtake), Cacá Machado (músico e historiador), Ugo Giorgetti (cineasta) e Martin Grossmann (ex-diretor do CCSP, professor titular da ECA-USP e coordenador acadêmico da Cátedra Olavo Setubal) – Mediação: Cadão Volpato (diretor do CCSP).
TERÇA, ÀS 19H – LIVRE – SALA JARDEL FILHO (321 lugares)
grátis – inscrições: de 1º a 11/5, por meio de preenchimento de formulário – a confirmação de participação será realizada por e-mail ou telefone até 16/5
INSCRIÇÕES ENCERRADA
de 7/8 a 28/8 - MÚSICA
Concerto – Grupo Aulustrio
O grupo de música de câmara Aulustrio, formado pelos irmãos Fabio, Mauro e Paulo Brucoli, apresenta o repertório de Glauco Velásquez (1884-1914) agregado a obras e compositores contextualizados no propósito da afirmação e da divulgação da produção musical para trio violino, violoncelo e piano. Glauco Velásquez – 4 Trios foi um projeto realizado em 2012 pela AACCSP, sendo o sétimo projeto da série de música brasileira da Discoteca Oneyda Alvarenga – CCSP, que contou com o patrocínio da PETROBRAS.
dia 07/08 – terça
– Ferenc Liszt: Tristia- La Vallée d’Obermann (1ª versão original para trio)
– Sergei Rachmaninoff: Trio Elegíaco” nº 1 em Sol menor
– Glauco Velásquez: Trio nº 1
dia 17/08 – sexta
– Glauco Velásquez: Trio nº 2
– Osvaldo Lacerda: Três Danças Brasileiras Antigas para violino e piano
– Francisco Mignone: Modinha para Violoncelo e Piano e Canção Sertaneja para Violino, Violoncelo e Piano
– Osvaldo Lacerda: Trio em Dois Movimentos
dia 21/08 – terça
– Amaral Vieira: Pianoforte Terzetto op.7
– Amaral Vieira: Elegia e Burlesca para Violoncelo e Piano
– Glauco Velásquez: Trio nº 3
dia 28/08 – terça
– Glauco Velásquez: Trio nº 4
– Heitor Villa-Lobos: Trio nº 2
às 12h – 60min – 8 anos – Sala Adoniran Barbosa
grátis – sem necessidade de retirada de ingressos
+A cada concerto, as 50 primeiras pessoas que chegarem para a apresentação receberão o DVD Glauco Velásquez – 4 Trios.
Exposições - De 22/05 a 17/06
Durante o período, o público poderá acompanhar a exposição comemorativa na Sala de Vidro. Esta exposição reúne parte da memória da Associação, remontando de forma cronológica suas ações e projetos, imagens, produtos culturais e documentos importantes. Trará ainda um vídeo comemorativo que conta a história de vinte anos na voz de ilustres personagens que contribuíram para que a Associação se tornasse o que é hoje.
Conheça os convidados
Cadão Volpato
Cadão Volpato é jornalista, músico, escritor e apresentador. Possui formação em Jornalismo na ECA (Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo) e Ciências Sociais na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP. Como Jornalista, trabalhou nos mais importantes jornais e revistas do Brasil, como: O Estado de S. Paulo; Folha de S. Paulo; Revista Veja; Revista Época; Revista Trip, Portal IG, entre outros. Como apresentador de televisão, comandou o programa Metrópolis, da TV Cultura e o programa Trampolim, da STV. Como músico, gravou seis discos com as bandas Fellini (1994-1990) e Funziona Senza Vapore (1991), além de um disco solo (2005). Como escritor, tem quatro livros de ficção publicados pela editora Iluminuras (1995-2009). Lançou ainda os livros infanto-juvenis Meu Filho, Meu Besouro (2011) e Cavalos da Chuva (2014), bem como o romance Pessoas que Passam pelos Sonhos (2013), todos pela editora Cosac Naify. Em 2017 lançou o volume de contos Os Discos do Crepúsculo (Numa), ilustrado pelo autor. Atualmente, é diretor geral do Centro Cultural São Paulo e Conselheiro da AACCSP.
Martin Grossmann
Martin Grossmann é professor titular da ECA-USP, foi diretor do IEA-USP de 2012 a 2016, e também diretor geral do Centro Cultural São Paulo, entre 2006 a 2010. Ocupou a vice-diretoria do Museu de Arte Contemporânea (MAC) da USP de 1998 a 2002. Graduado em artes plásticas pela Fundação Armando Álvares Penteado (Faap), Grossmann fez o mestrado na ECA-USP (1987) e o PhD na University of Liverpool (1993), Reino Unido. É pesquisador associado do Interdisciplinary Laboratory Image Knowledge Gestaltung da Humboldt Universität zu Berlin (2016-) e foi Distinguished Visiting Fellow do Instituto de Estudos Avançados da University of Birmingham (2015-2016). Atualmente é Coordenador Acadêmico da Cátedra Olavo Setubal de Arte e Cultura do Instituto de Estudos Avançados/IEA-USP. Também foi o idealizador e coordenador da primeira interface/portal/site do USPonline [www.usp.br] (1995-1998) e desde 2016 atua como Conselheiro do Conselho Estadual de Educação, Secretaria de Estado da Educação de São Paulo. As pesquisas acadêmicas desenvolvidas desde o mestrado problematizam a transição da Cultura Material para uma Cultura na virtualidade; a relação entre Arte Contemporânea, seus agentes e as Instituições; os processos de mediação cultural e artística; bem como o desenvolvimento e manutenção de Sistemas de Informação para a Arte e a Cultura. É Conselheiro da Associação Amigos do Centro Cultural São Paulo.
Ana Helena Curti
Ana Helena Curti possui graduação em Licenciatura em Educação Artística na Modalidade de 2º Grau (duração plena) pela Faculdade de Artes Plásticas (1981) da Fundação Armando Álvares Penteado e pós-graduação latu sensu – especialização em Gestão Cultural, Desenvolvimento e Mercado pelo Centro Universitário SENAC (2013). É docente da Fundação Armando Álvares Penteado nos cursos de Artes e Sequencial de Produção Cultural. É diretora da empresa Arte3 Assessoria Produção e Marketing Cultural especializada na criação, desenvolvimento, organização e produção de projetos culturais. Tem experiência nas áreas de produção executiva, administração e gestão de projetos culturais com ênfase em museus, exposições e leis de incentivo à cultura. Foi Presidente do Conselho de Administração da Instituição A CASA Museu Objeto – OS, responsável pela gestão do Museu da Casa Brasileira (2006-2004). Integra o Comitê de Programação do Museu da Casa Brasileira da Secretaria de Estado da Cultura – SP. É conselheira do Instituto Brasileiro de Gestão Cultural. É presidente do Conselho de Administração do Centro Cultural Brasil Turquia. É Co-coordenadora do Curso de Art Business da Escola São Paulo, e Vice-Presidente da Associação Amigos do Centro Cultural São Paulo.
Ricardo Ohtake
Ricardo Ohtake Formado pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, Ricardo Ohtake tem escritório de design gráfico, abrangendo identidade visual, atividades culturais e principalmente projetos editoriais e gráficos de livros de arte. Foi professor de diversas faculdades de arquitetura, de comunicações e de artes plásticas entre 1968 e 1983. Ocupou cargos na administração pública, dentre os quais: primeiro Diretor do Centro Cultural São Paulo, Diretor do Museu da Imagem e do Som de São Paulo, Diretor da Cinemateca Brasileira, foi Secretário da Cultura do Estado de São Paulo, e Secretário Municipal do Verde e do Meio Ambiente. Atualmente é presidente do Instituto Tomie Ohtake e da ANEC Associação Nacional de Entidades Culturais, e ocupou a Cátedra “Olavo Setubal de Arte, Cultura e Ciência”, do Instituto de Estudos Avançados da USP em 2017.
Cacá Machado
Cacá Machado, compositor e historiador, é professor de história da música do Instituto de artes da Unicamp. Foi pesquisador visitante da Columbia University (NY, EUA, 2014), professor visitante do dep. de história da USP (2012/2014), diretor do Auditório Ibirapuera (2011) e diretor do Centro de Música da Funarte/MinC (2008/2010). É autor dos livros O enigma do homem célebre: ambição e vocação de Ernesto Nazareth (São Paulo, Instituto Moreira Salles, 2007), Tom Jobim (Coleção Folha Explica, Publifolha, 2008), Todo Nazareth – obras completas (Água-Forte, 2001), entre outros artigos e ensaios, e do CD/LP eslavosamba (YB Music, 2013).
Ugo Giorgetti
Ugo Giorgetti é diretor e roteirista de cinema. Iniciou a carreira dirigindo filmes publicitários para a televisão. Em 1973, dirigiu o curta Campos Elísios (1973). Dois anos depois, passou ao média-metragem, dirigindo Prédio Martinele. Seu primeiro longa foi Quebrando a cara (1977), um documentário sobre o pugilista Eder Jofre. Em seguida começou a fazer filmes de ficção. O primeiro deles foi Jogo duro (1985), e em seguida Festa (1989), melhor filme do Festival de Gramado. Em 1994, saiu a comédia Sábado, e em 1997 o clássico Boleiros, sobre futebol. Depois veio O príncipe, em 2002. Seu filme mais recente é Boleiros 2 – Vencedores e vencidos (2006). Paralela à sua obra de ficção, continua a exercer a atividade de documentarista, seja como produtor, a exemplo de À margem da imagem (2002) de Evaldo Mocarzel, ou como realizador, a exemplo de Uma outra cidade – Poesia e vida em São Paulo nos anos 60 (2001). Em 2004, a Coleção Aplauso Cinema Brasil, da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, publicou o volume “Ugo Giorgetti – o sonho intacto”, de Rosane Pavam. Desde 2006, Giorgetti assina uma coluna semanal sobre futebol nas edições de domingo do jornal
O Estado de São Paulo.
Carlos Augusto Calil
Carlos Augusto Calil é cineasta e professor do Departamento de Cinema, Rádio e Televisão da ECA/USP desde 1987, onde ministra as disciplinas História do Audiovisual Brasileiro e Legislação e Mercado Audiovisual. É realizador de documentários em filme e vídeo, entre eles, Acaba de Chegar ao Brasil o Bello Poeta Francez Blaise Cendrars (1972); Os Idos de 22 (1973); Simiterio do Adão e Eva (1975), que recebeu prêmios no Festival de Brasília; O Que Eu Estou Vendo (1979), premiado no Festival Jornal do Brasil; Inventando Moda (1996); A Metrópole e o Balé (1998) e outros. É autor de mais de 130 artigos, resenhas e ensaios e editor/organizador de mais de 30 publicações sobre cinema, iconografia, teatro, história e literatura, dedicados a autores como Blaise Cendrars, Alexandre Eulalio, Paulo Emílio Sales Gomes, Glauber Rocha, Leon Hirszman, Joaquim Pedro de Andrade, Federico Fellini, Paulo Prado, Vinicius de Moraes, David E. Neves e Mário de Andrade. Foi designado curador da obra cinematográfica de Glauber Rocha pelo próprio cineasta, e da de Leon Hirszman, pelos seus herdeiros. Em 2000, coordenou a implantação do Curso Superior do Audiovisual, que fundiu as habilitações em Cinema e Vídeo e Rádio e Televisão. Foi vice-presidente da Comissão de Cinema da Secretaria de Estado da Cultura (1977-79); diretor e presidente da Embrafilme – Empresa Brasileira de Filmes S.A (1979-86), onde coordenou o programa Cinema e memória e foi responsável pelo estabelecimento do Acordo de Cooperação Técnica bilateral com o National Film Board do Canadá, que deu origem em 1985 ao Centro Técnico Audiovisual. Enquanto Diretor da Cinemateca Brasileira (1975-79; 1987-92), dedicou-se, no primeiro mandato, à reativação da instituição e à criação, em 1976, de um de laboratório de restauração de filmes antigos. Em 1984, conduziu o processo de incorporação da Cinemateca pelo Governo Federal. No segundo mandato, criou em 1989 a Sala Cinemateca e, em 1991, iniciou a transferência da instituição para o antigo Matadouro Municipal, imóvel cedido pela Prefeitura de São Paulo. De 2001 a 2004, dirigiu o Centro Cultural São Paulo, onde realizou reformas físicas, como a construção da passarela Eurico Prado Lopes, que liga o edifício à estação Vergueiro do Metrô, e o Laboratório de Restauro, além de investimentos em restauração e divulgação dos acervos da Discoteca Oneyda Alvarenga, Pinacoteca Municipal e Arquivo Multimeios. Entre 2005 e 2012, exerceu o cargo de Secretário Municipal de Cultura de São Paulo, cuja gestão concentrou esforços na valorização dos equipamentos públicos, sem perder de vista o fomento às artes. Entre as reformas e as novas construções realizadas destacam-se: a do Teatro Municipal, que reconquistou seu antigo esplendor interno em vermelho; a Biblioteca Mário de Andrade, que se tornou transparente para o passeio público na Rua da Consolação, a do edifício do IPESP, adaptado para abrigar a Hemeroteca da Biblioteca Mário de Andrade; a da Casa número 1, transformada em Casa da Imagem de São Paulo; da Chácara Lane, que possibilitou a criação do Gabinete do Desenho; do Solar da Marquesa, único exemplar do século 18 no centro de São Paulo, sede do Museu da Cidade; do Pavilhão Armando Arruda Pereira (ex-Prodam), no Ibirapuera, transformado no Pavilhão das Culturas Brasileiras; entre outros. No âmbito das bibliotecas, além das 42 reformas realizadas, cabe salientar a informatização geral do acervo de 2,7 milhões de itens, constituindo um catálogo único, cujo acesso pode ser feito em qualquer biblioteca pública do Sistema Municipal de Bibliotecas. Em 2015, foi curador da exposição “Morada do coração perdido”, que musealizou a casa de Mário de Andrade, na Barra Funda. E organizou o livro me esqueci completamente de mim, sou um departamento de cultura (coedição Imprensa Oficial / Secretaria Municipal de Cultura), que reúne a documentação do Departamento de Cultura, no período de 1935 a 38. Em 2018, compartilhou a curadoria da mostra “Véio – a invenção da madeira”, no Itaú Cultural.
Memórias AACCSP
Memórias AACCSP
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Vídeos
- 20 anos da AACCSP - Projetos Culturais
- 20 anos de amizade uma parceria sólida
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Ficha Técnica:
20 Anos da Associação Amigos do Centro Cultural São Paulo | Coordenação Priscilla Matos e Kelly Santiago Produção Teca Spera Comunicação Álvaro Olyntho Edição Emi Sakai Revisão Paulo Vinício de Brito Projeto Gráfico Beatriz Vecchia Arte do logo comemorativo Edimas Silva
Catálogo 20 anos de amizade | Coordenação Priscilla Matos Comunicação Álvaro Olyntho Edição Ronaldo Bressane Organização e Seleção de Imagens Sossô ParmaProjeto Gráfico Beatriz Vecchia Arte do logo comemorativo Edimas Silva
Exposição 20 Projetos em 20 Anos | Coordenação Priscilla Matos Curadoria Maria Adelaide Pontes e Marisa Bueno Produção Teca Spera Comunicação Álvaro Olyntho Supervisão de Ação Cultural Adriane Bertini e equipe Monitoria Claudia Silva Projeto Gráfico Yeda Gonçalves Edição de Imagens Sossô Parma Organização do Acervo | Núcleo Memória Liliane Lehmann, Luciana Fonseca, Victor Matheus Fernandes de Santana, Rafael Vitor Barbosa Sousa, Algenor Palmorino Monaco Jr, Antonio Santos da Silva Neto e Nilza da Silva Mantovani