#Desarquivos o mergulho na memória

#Desarquivos – Restauro do acervo fílmico do Arquivo Multimeios, contemplado no Edital n° 19/2015 – Concurso de Apoio a Projetos de Preservação de Acervos Museológicos no Estado de São Paulo, tem por objetivo a preservação e a difusão de registros únicos em película que documentam o cenário cultural da cidade de São Paulo entre as décadas de 1970 a 1990 do século XX.

Foram restaurados e digitalizados 169 filmes em formato super 8mm, 16mm e 35mm pertencentes ao Arquivo Multimeios do Centro Cultural São Paulo, através da aplicação de técnicas de conservação preventiva, limpeza e migração de suporte para o formato digital.

Partindo dos processos de preservação desta documentação importante da produção artística contemporânea, potencializa-se o acesso do público na consulta dos filmes visando um atendimento mais eficaz à demanda de pesquisa.

Associação Amigos do Centro Cultural São Paulo
Cacá Machado, diretor-presidente

#Desarquivos: O mergulho na memória é a realização daquilo que acreditamos ser a principal missão da Associação Amigos do Centro Cultural São Paulo – a difusão de acervos históricos. Nesta publicação, revolvemos e revelamos as memórias e as histórias de um período importantíssimo da cultura brasileira, que abarca uma rica produção artística das últimas três décadas do século XX.

Trata-se do acervo fílmico do Centro Cultural São Paulo, formado por parte das coleções do Departamento de Informação e Documentação Artística. O IDART foi criado na década de 1970 com o objetivo de documentar os movimentos culturais e artísticos da cidade de São Paulo. Viabilizado por Décio Pignatari, tornou-se uma ação referencial, sobretudo, por conta da grandeza do poeta e de sua articulação com notários intelectuais, como Paulo Emilio Salles Gomes e Maria Eugênia Franco, que colaboraram diretamente na gestão da instituição.

O leitor tem em mãos, portanto, uma documentação raríssima sobre a filmografia paulistana que até então estava invisível para o grande público. Trazê-la à luz é obrigação das instituições públicas. Só assim podemos combater a eterna disputa da memória contra o esquecimento. Convidamos todos para um mergulho profundo nesta memória viva.